sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A Imaginação segundo Sarte - 1

(…) As coisas estão continuamente a emitir «simulacros», «ídolos» que são meros invólucros. Estes invólucros têm todas as qualidades do objecto, conteúdo, forma, etc. São mesmo, exactamente, objectos. Uma vez emitidos, têm existência em si mesmos, tal como o objecto emissor, e podem errar pelos ares por tempo indeterminado. Haverá percepção sempre que um aparelho sensível encontrar e absorver um desses invólucros.
A teoria pura e a priori fez da imagem uma coisa. Mas a intuição interior ensina-nos que a imagem não é a coisa. (pp. 9-10)

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