terça-feira, 5 de maio de 2009

AVISO À NAVEGAÇÃO

Até agora ainda não recebi todos os trabalhos das aulas anteriores!
Na próxima aula faremos uma sessão crítica aos trabalhos produzidos sobre grelhas. Posso adiantar que não saímos daqui até os resultados serem satisfatórios (tipo fotografia no 1.ºano, lembram-se?).

Até agora o comentário que me ocorre aos trabalhos dourados é:
Onde está a regra de ouro e as sucessivas possibilidades de regra proporcional?

7 comentários:

DiogoC disse...

O que? Isto?

http://tinyurl.com/cpptem

Rogério PRAT disse...

Sim isso mesmo!

DiogoC disse...

Já agora uma história engraçada:

"The ceramics teacher announced on opening day that he was dividing the class into two groups. All those on the left sde of the studio, he said, would be graded solely on the quantity of work they produced, all those on the right solely on its quality.

His procedure was simple: On the final day of class he wold bring in his bathroom scales and weigh the work of "quantity" group: Twenty Kilograms of pots rated "A", Fifteen Kilograms "B", and so on. Those being graded on "Quality" , however, needed to produce only one pot - albeit a perfect one - to get an "A".

Well, came grading time and a curious fact emerged: the works of highest quality were all produced by the group being graded for quantity. It seems that while the "quantity" group was busily churning out piles of works - and learning from their mistakes - the "quality" group had sat theorizing about perfection , and in the end had little more to show for their efforts than grandiose theories and a pile of dead clay."

(Bayles & Orland 2001; p.29)

Rogério PRAT disse...

A palavra arte tem na sua etimologia o conceito de fazer.

Maráining!! disse...

Hoje em dia, se estivermos a falar de Arte com A maiúsculo saber fazer não é tudo. Já deixou de ser o critério mais importante há muito tempo.

Rogério PRAT disse...

Não estava a falar em saber fazer, estava a falar em fazer.
Em "A evolução criadora" Bergson fala da diferença entre o mundo vegetal e animal e diz-nos que a diferença reside na capacidade (induzida pela procura de alimento no mundo animal) de movimento. A criação resulta da acção. Se alguém não tivesse experimentado (acção) quimicos sobre quimicos e não tivesse acidentalmente guardado (acção) uma das experiências dentro do armário, não existiria a fotografia. Ou seja, acção procurada ou casuística, boa ou má, se não existir acção não há criação.

DiogoC disse...

Acho que mais que a Prática que adquiriram proporcionada pelo trabalho desenvolvido por eles, penso que o mais importante foi o facto de o único item de avaliação ter sido a quantidade e não haver uma entidade que avaliasse se o trabalho produzido fosse bom, mau, assim a assim. Os alunos desta forma viram-se livres de preconceitos "imaginários" em relação aquilo que eles pensassem que o professor pretendia que eles desenvolvessem, e assim, não só aperfeiçoaram a sua teknè, como o trabalho desenvolvido por eles se tornou mais autêntico. (digo eu)